Caros leitores, shalom da parte de Deus! Hehe... Essa saudação foi em homenagem ao meu amigo Gustavo, que gosta de brincar com o termo, mas não é nem um pouco judaísta, garanto! Não que usar o termo seja isso, ninguém me entenda mal! Recebemos uma herança judaica maravilhosa quanto à história do povo de Israel, às mensagens dos profetas, à lei moral de Deus recebida sem a qual não nos aperceberíamos da nossa total carência Dele. Foi a história escrita lá atrás que nos possibilita hoje em Jesus contemplar a graça ainda mais maravilhosa de Elohim do início das eras até os nossos dias. Mas a benção feita a Abraão de que de sua descendência seriam abençoadas todas as famílias da terra teve o seu ápice no Cálvario, quando ali o próprio Deus, na pessoa de Cristo, derrubou os muros que nos separavam, judeus e gentios, manifestando Seu amor incomparável pelos Seus eleitos em todo o mundo. Glória a Deus por isso!
Por sua vez, uma prática judaizante, no sentido do que é "ensimesmado", pode ser observada pelo uso exagerado de expressões e rituais judaicos na igreja hoje, principalmente quando acompanhados de discursos e práticas que tentam novamente nos fazer reféns da lei, como se fôssemos adeptos de um ramo do Judaísmo, observadores infalíveis do antigo pacto, fariseus em busca da forma em detrimento à essência. Nosso baluarte deve ser a cruz de Cristo e o Seu túmulo vazio! Ali foi vencida a morte e a arrogância, para que a vida de Deus fosse a nossa, a glória Dele a nossa também, o Seu amor manifestado o nosso maior troféu! Somos embaixadores de Jesus, o Cristo e Senhor de todos, somos amantes de Sua obra, fomos feitos para iluminar o mundo através da verdade completa de Sua palavra viva! Isso inclui amarmos a Sua lei moral deixada, buscarmos vivê-la com todo o nosso ser e totalmente dependentes do Espírito para tal, mas jamais idolatrá-la nos achando dignos de alguma coisa, achando que Deus nos ama porque somos bonzinhos!
Não podemos perder a cruz de vista. É lá que nos vemos, assim como experimentou o ladrão ao lado de Jesus. Ontem eu assassinei, roubei, menti. Hoje ainda me vejo miserável, mas também vejo a Cristo, sofredor em meu lugar, que me amou incondicionalmente, que me prometeu o paraíso, me redimindo, me santificando a cada dia. Amanhã, a plenitude de Seus desígnios, a grande família reunida em torno da mesa, grandes e pequenos, ricos e pobres, velhos e crianças, o "Israel de Deus" celebrando a comunhão de Sua glória! Amém!
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