Feliz Natal, Feliz 2009!
O ano está acabando e esta é uma ótima oportunidade de se reavaliar o que foi vivido. Se o ano foi bom ou não, se acertamos nas nossas escolhas ou se cometemos muitos erros, se fomos valorizados ou desprezados... O que importa mesmo, nesse momento, é o que esperamos de Deus e de nós mesmos para esse novo período que se aproxima. Sempre é tempo de refletir, mudar, crescer, melhorar, pedir perdão, perdoar, sorrir, chorar se precisar... Não devemos desistir de viver, mas não apenas sobreviver. Viver de verdade é estar em sintonia consigo, com a natureza, com o próximo, com Deus. É não deixar passar despercebido o passarinho que pousa na janela de casa. É celebrar e adorar ao Criador enquanto se abraça um amigo. É dividirmos as cargas uns dos outros. É olhar para o espelho e ver um milagre - mesmo que suas rugas não tenham desaparecido. É ver que algumas perdas na verdade foram ganhos. É saber que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus. É sentir o perfume das flores. É ouvir o som da chuva e agradecer pois tudo o que de fato precisamos Deus se encarrega de mandar. Portanto, viva! Tenha um Natal repleto de significado, pois o maior presente Jesus já nos deu: a vida. Que o reconhecimento disso te encha de gratidão, a qual pode ser expressa com uma vida que O glorifique através de boas obras. Tenha também um 2009 abençoado, muito melhor do que o ano que passou. É o que espero para mim e para você!
Bem, passo a compartilhar agora alguns acontecimentos recentes:
Ontem tivemos uma Cantata de Natal na minha igreja, da qual participei ativamente. Além de cantar no coro, fiz dois solos e ainda interpretei Jesus numa peça teatral que se seguiu à Cantata. Tive apenas uma semana para decorar o texto do teatro e ensaiar. Além de ter que aprender uma música que não conhecia. Só Deus! Mas, graças a Ele, foi tudo lindo! A encenação do nascimento de Jesus pelas crianças, juntamente com o coro cantando Noite Feliz (em que eu e minha amiga Danielle fizemos solos) e a chuva de prata caindo sobre nós emocionaram a platéia e a cada um de nós que participava. Logo depois o teatro complementou muito bem a mensagem de que Cristo veio a este mundo para nos salvar. Aleluia! Vou confessar que receei esquecer as minhas falas, mas isso não aconteceu, ainda bem. Pelo contrário, foi marcante sentir Jesus falando através de mim. Exatamente como pedi a Ele que acontecesse. Para encerrar, solei com a participação do coro a música Getsêmani, originalmente interpretada por Leonardo Gonçalves - quem se interessar depois dá uma olhada no respectivo vídeo no YouTube. Enfim, muito lindo!
Hoje, para terminar este post imenso, eu assisti a uma reportagem no programa da Ana Maria Braga que me chamou a atenção pela simplicidade e, ao mesmo tempo, pela profundidade implicíta ali. A repórter entrevistou um casal que estava completando 75 anos de casamento. Surpreendente num tempo em que a maioria dos casamentos, quando acontecem, duram sequer 1 ano. Aí alguns vão dizer que as mulheres antigamente, mesmo insatisfeitas, permaneciam casadas para manter as aparências. É verdade, respondo, mas isso não pode ser generalizado. Existiam também muitos casais que, a despeito das lutas, aceitaram o desafio de se apaixonarem novamente um pelo outro sempre que necessário, que descobriram a beleza da cumplicidade, que a amizade é a base de um relacionamento duradouro, que o respeito sempre deve existir. Esse casal da reportagem é exemplo disso. Ele, com 98 anos, ela, com 89. Apaixonadíssimos. Carinhosos um com o outro, felizes, gratos pela data a ser comemorada. Tiveram problemas ao longo desse tempo? Certamente, como todo casal. Mas acreditaram no amor, que é maduro, em detrimento aos relacionamentos que iniciam achando que o sexo é o principal e os manterá unidos. Mera ilusão. Sexo, para mim, é muito importante na vida de um casal, mas deve ser conseqüência do amor, não o coração do próprio relacionamento. E deve ser vivido no contexto do casamento. Perguntados sobre como conduziram o namoro deles antes de se casarem, mais uma revelação: foi namoro de mãos dadas apenas, sem beijos, sem se isolarem, sem maiores intimidades. Mas construíram algo duradouro. Por quê? Porque respeitaram a ordem das coisas, porque a amizade foi o chão do que construíram, porque quando observamos os preceitos bíblicos de santidade, com sinceridade, colhemos os seus frutos. É isso o que eu quero para minha vida, mesmo que me chamem de maluco, mesmo que os outros não queiram isso para suas vidas. Eu conheço o exemplo de muitos outros casais, como meus bisavós que até velhinhos ainda se divertiam com as portas do quarto trancadas, como também o casal de pastores e escritores Joshua e Shannon Harris, que escolheram o dia de seu casamento para o seu primeiro beijo e hoje são muito felizes, desempenhando um ministério que compartilha com jovens e famílias princípios eternos - sem legalismos, mas com franqueza à luz da Palavra. Não existem pessoas especiais para se viver isso ou aquilo. Deus tem um plano maravilhoso para cada uma de nossas vidas e, seja qual for, ele inclui a obediência à Sua palavra e conseqüentes bênçãos para aqueles que se entregam à Ele. Vamos revolucionar nosso mundo? Vamos iluminar as cidades? Vamos nos dar uma nova oportunidade neste novo ano? Então, vamos!
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