Luz, Câmera e Visão!



Calma, galera! Não estou lançando nenhum filme sobre a minha vida, nem pretendo fazer propaganda do blog com um merchandising que esbanja vaidade. Hehehe. O vídeo acima trata-se apenas de uma brincadeira que fiz para ilustrar este post. A enquete do mês passado perguntou qual das artes poderia ser melhor aproveitada para a comunicação do Evangelho. E a resposta mais votada foi... Cinema! Pelo jeito eu não sou o único por aqui que adora assistir a filmes na telona.

Ver um bom filme no cinema é uma experiência única. O ambiente escuro, a tela enorme, o som digital surround, a poltrona confortável, o cheiro e o sabor da pipoca com manteiga e um copão de guaraná pra completar. Todos os seus sentidos numa sinergia maravilhosa. Cinema é muito bom! Agora, uma pergunta: por que não falar de Deus através de filmes atrativos, que falam ao coração das pessoas? E estou falando aqui de filmes muito bem produzidos. Com um roteiro excelente, bons atores, uma mensagem impactante, uma fotografia e uma trilha sonora inspiradas. Na minha opinião, filmes assim com uma temática cristã quase não existem. Quero comentar então sobre três tipos de filmes.

Em primeiro lugar, temos os chamados “filmes cristãos”. Na verdade não existem filmes cristãos e sim cristãos que produzem filmes. Hehehe. Então, exemplos recentes seriam: “Desafiando Gigantes”, “A Virada”, “Prova de Fogo”, dentre outros. Falam bem para pessoas convertidas, têm uma mensagem bonita e são bem produzidos se considerada a pouca estrutura de suas produtoras. Mas ainda assim têm diálogos rasos, roteiros simplórios, atores de segunda linha ou amadores, pouca divulgação. As histórias também poderiam ser mais verossímeis – se a proposta for retratar a dureza da vida e as lições que Deus nos ensina em meio a elas. Por exemplo, imagine se ao final de “Desafiando Gigantes” o time perdesse. Eles seriam derrotados ou vencedores? Eu creio que vencedores, pois a maior vitória Deus já fizera em suas vidas individualmente. Na minha opinião, seria um final mais interessante. Exceção à regra são alguns filmes bíblicos muito bem produzidos e fiéis às Escrituras, “Lutero” (que considero excelente) e alguns outros poucos.

Outro tipo de filme vamos chamar de “filmes seculares”. Sob esse rótulo podemos incluir filmes dos mais diversos, que tratam dos mais variados assuntos. De fato muitos deles nada têm a nos acrescentar. Mas muitos sim! Existem filmes que, mesmo não falando de Deus abertamente, transmitem valores, lições de vida e, sinceramente, me aproximam de Deus. Vou citar alguns de que gosto e que me vieram à mente agora: “Ensaio Sobre a Cegueira”, “Eu Sou a Lenda”, “Click”, “Efeito Borboleta”, “Marley & Eu” e “O Senhor dos Anéis”.

Por último, temos os “filmes cristãos por excelência”. São filmes produzidos de forma excelente, com uma mensagem notoriamente cristã, ainda que não transmitam o evangelho de forma convencional e ainda que não produzidos por evangélicos. O mundo muda, as pessoas mudam e precisamos saber comunicar o evangelho de uma forma contextualizada e criativa – sem contudo abrir mão dos princípios. Isso não significa mascararmos a Verdade. Às vezes significa mostrá-la tal como é. Mas sem os jargões, as frases de efeito que tanto usamos, sem a religiosidade morta, sem os estereótipos. Estes filmes transmitem a essência. Bons exemplos são: “A Paixão de Cristo”, “As Crônicas de Nárnia”, “A Volta do Todo-Poderoso”, “O Príncipe do Egito”, “José, Rei dos Sonhos”, dentre outros.

Enfim, o objetivo deste post foi tratar sobre o anúncio do evangelho através do cinema. Quem sabe algum empresário cristão que esteja lendo agora não decida investir em filmes cristãos de qualidade? Se há quem financie “Bruna Surfistinha” e “Chico Xavier”, deve haver quem financie um filme cristão de qualidade. É uma questão de visão. E público é o que não falta, concordam? Vocês podem compartilhar o que pensam a respeito deixando um comentário abaixo, além de sugerir outros filmes bons. Boa pipoca!

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