"Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos." (Provérbios 27.6)
Vivemos um tempo onde as pessoas só querem ter ao redor bajuladores, pessoas que sejam idênticas a elas, que não discordem e muito menos apontem suas falhas. 'Amizades' que gerem prazer em todas as ocasiões. Onde não preciso ceder, me doar muito. Ou seja, que sejam um negócio altamente lucrativo. Aí eu fico a me perguntar: podemos chamar isso de amizade?
Nem sempre beijos, abraços, elogios são bons - num certo sentido sim, ok, mas digo em sentido último. De que adiantam elogios se eu estou afundando rapidamente numa ilusão e precisava de um 'sacode' em amor? De que adiantam beijos, se é tudo falsidade e por interesse? De que adiantam abraços em tempos de festa, se quando a situação aperta, a doença vem, a crise aprofunda, não há braços para me segurar?
Amigos são leais - em tempos bons e em tempos ruins. Expressam amor quando reconhecem as qualidades, elogiam, incentivam, mas também quando alertam de um caminho perigoso, aconselham para o nosso bem - mesmo que tocando em assuntos de que não gostamos - e até brigam se estamos nos destruindo e querem que despertemos de alguma ilusão. Amigos se importam de verdade!
Por isso valorizemos a sinceridade, a transparência, a presença nos momentos mais íntimos: isso é mais importante do que festa, aplausos e risos - ainda que estas coisas façam parte. E lembremos que amigos de verdade erram. Seja na tentativa de ajudar, seja por terem suas limitações mesmo. Pessoas reais erram. Já amigos de mentira parecem perfeitos. Só parecem.
Vivemos um tempo onde as pessoas só querem ter ao redor bajuladores, pessoas que sejam idênticas a elas, que não discordem e muito menos apontem suas falhas. 'Amizades' que gerem prazer em todas as ocasiões. Onde não preciso ceder, me doar muito. Ou seja, que sejam um negócio altamente lucrativo. Aí eu fico a me perguntar: podemos chamar isso de amizade?
Nem sempre beijos, abraços, elogios são bons - num certo sentido sim, ok, mas digo em sentido último. De que adiantam elogios se eu estou afundando rapidamente numa ilusão e precisava de um 'sacode' em amor? De que adiantam beijos, se é tudo falsidade e por interesse? De que adiantam abraços em tempos de festa, se quando a situação aperta, a doença vem, a crise aprofunda, não há braços para me segurar?
Amigos são leais - em tempos bons e em tempos ruins. Expressam amor quando reconhecem as qualidades, elogiam, incentivam, mas também quando alertam de um caminho perigoso, aconselham para o nosso bem - mesmo que tocando em assuntos de que não gostamos - e até brigam se estamos nos destruindo e querem que despertemos de alguma ilusão. Amigos se importam de verdade!
Por isso valorizemos a sinceridade, a transparência, a presença nos momentos mais íntimos: isso é mais importante do que festa, aplausos e risos - ainda que estas coisas façam parte. E lembremos que amigos de verdade erram. Seja na tentativa de ajudar, seja por terem suas limitações mesmo. Pessoas reais erram. Já amigos de mentira parecem perfeitos. Só parecem.
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