Um Natal Diferente

Diferentemente das luzes dos piscas-piscas dos pinheiros, ou da luxuosidade dos enfeites sazonais dos shoppings centers, ou ainda dos muitos presentes que são trocados nessa época, o primeiro Natal tinha apenas o brilho de uma estrela vinda do oriente, a simplicidade de um recém nascido deitado num comedouro de animais e poucos presentes dados por desconhecidos viajantes. Contudo, esse foi o verdadeiro Natal. Aquele bebê era o verdadeiro Natal.

Deus se fez homem. Encarnou num óvulo fecundado de uma virgem: sim, o Criador da Vida viria a nascer através de Seu próprio milagre da vida. A natureza divina e a humana sendo unidas de uma vez para sempre, revelando desde então o propósito de união Dele para conosco. Como um bebê indefeso, entregue aos cuidados mínimos de seus pais, Jesus em tudo foi humano como todos nós. Cresceu e sofreu as contingências de ser num mundo caído, de existir e resistir às rupturas naturais de cada etapa: sim, Ele nos compreende perfeitamente. E foi por amar que Ele se aproximou tanto assim.

Loucura? Com certeza. Mas quem disse que Deus está preso às nossas convenções e expectativas? Quem disse que não há espaço para a surpresa, para o novo, para o extraordinário? O livro sagrado inteiro nos mostra um Deus que o tempo todo surpreende, mas nunca se contradiz. Nós é que não compreendemos o Seu agir. Nós é que precisamos sentar aos pés da manjedoura novamente e admirar a beleza daquele bebê. Muito será entendido sem palavras, sem alardes, sem pompas e sem ritos. Com ou sem dinheiro, com ou sem muitos familiares e amigos, Ele nos convida a uma celebração única: a de Deus nascendo em nossos corações. Este é o verdadeiro Natal. Jesus é o verdadeiro Natal!

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