Um Deus Sensível

"Deus ouviu o choro do menino, e o anjo de Deus, do céu, chamou Hagar e lhe disse: 'O que a aflige, Hagar? Não tenha medo; Deus ouviu o menino chorar, lá onde você o deixou. Levante o menino e tome-o pela mão, porque dele farei um grande povo'." (Gênesis 21.17‭-‬18)

Hagar e seu filho Ismael foram expulsos de casa e agora estavam vagando pelo deserto com poucos recursos. Num certo momento, se veem sem o principal deles: água. A mãe se desespera e desiste de caminhar, colocando o menino sentado debaixo de um arbusto a certa distância. Ambos, angustiados, aguardam a morte ali.

Ismael não era o filho da promessa, teve que desde muito novo lidar com uma situação familiar difícil, certamente estava sofrendo pela separação do pai. Caminhos que estavam no controle de Deus, mas que pareciam obscuros para Ismael e sua mãe Hagar. Contudo, quando parecia que era o fim, que só restava aguardar algo trágico, Deus enviou socorro. Não só água para beber, mas esperança.

Servimos a um Deus sensível às aflições dos homens, que colhe lágrimas e rega promessas. Um Deus que faz aparecer uma fonte no meio do deserto para saciar nossa sede de ser. Ele providencia o escape na hora certa - não só o das necessidades materiais, mas nos reanima na caminhada da vida. Há algo bom da parte Dele no final do caminho, não devemos desistir por conta das dificuldades. Devemos sim levantar de nossas letargias existenciais e seguir debaixo de Sua Palavra!