Tudo que é novo assusta. Por isso que muitos escolhem o velho, o comum, o status quo. Só que a vida nos carrega a lugares que não queremos, força mudanças, viola nossa tão defendida e relativa liberdade. A vida tem suas próprias regras. E o único que as detém em Suas mãos é Deus.
Essa pandemia do novo coronavírus trouxe isso à tona - assim como a decepção, o desemprego, o luto também fazem. Não somos senhores de nossas vidas. Alguns ignoram essa mensagem, fingem que nada mudou, se ocupam com entretenimento e desinformação. Mas a vida, que continua bela, nos leva a novos lugares. O que nos assusta é encarar nossa falta de controle.
A vida corrige as rotas dos homens, assim como uma mãe aos filhos que ama. O progresso moderno pede arrego, pois se tornou insustentável. A cova das mentiras convenientes está pronta. As borboletas estão dando um tempo, pois o homem roubou o néctar das flores. É tempo de reciclagem - do homem, claro. É tempo de entender as estações, de voltar, de reaprender com o Criador a cuidar.
Os abraços valem mais, o dinheiro vale menos, a saudade aperta, a criticidade força a criatividade. Mas muitos insistem no velho. Será que somos tão maus alunos assim? A prova tá difícil, mas se pensarmos bem encontraremos as respostas. Releiamos as situações. Sejamos honestos. Há um novo normal que pede licença. Não é temporário, já chegou colocando suas malas sobre nossas camas. Mas ele traz consigo algo bom: um novo você. Não lute contra você.
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