Skiny, o Cão Amado


Bateria acabando, texto começando. Tem vezes que perco tanto tempo pensando sobre o que escrever, que desisto. Geralmente algo que meus olhos alcançam me seduz e deixo de escrever. Neste momento, é o meu cachorro Skiny que está deitado ao lado do meu travesseiro, encostando em mim. Só que ele não apenas me distrai, ele me inspira.

Essa semana tive a notícia de que ele tem um probleminha no coração. Mais especificamente um sopro de nível 5 - num máximo de 6. Desde então meus pensamentos estão nele, que é meu companheiro de todos os dias há mais de 10 anos. Ele terá que tomar remédios para tratar isso enquanto viver. Não sei como será. Só sei que o amo muito e não faço ideia do que seria a casa - leia-se minha vida - sem ele.

Skiny sempre foi muito alegre, agitado, feliz. Continua sendo. E de uns anos pra cá tem sido cada vez mais carinhoso comigo. Sabe quando estou triste. Sabe o que eu gosto, o que eu não gosto. Eu sei quando ele late pro vizinho, e também quando late pra me chamar. Há uma linguagem que comunica mais que palavras.

Ele me cheira e eu cheiro ele. Pode parecer loucura, mas como gosto do cheiro dele - não importam quantos dias esteja sem banho! É o cheiro da cumplicidade, da alegria, do amor. Depois que perdi meu hamster Fred - para o qual já gravei um vídeo de homenagem neste blog - não imaginei que haveria mais espaço pra tanto amor por um bichinho. Skiny me mostra a cada dia que o amor não é medido.

É isso. Um texto sobre o amor. E, se é ridículo ou bobo para alguns, deixa ser. Amar é libertador. É transformador, ainda mais numa época de narcisistas. A gente cuida e o amor cuida da gente. No amor o tempo para só para observarmos: o amor vive, respira, suspira, se aproveita do ponto mais ventilado da cama. E nos faz sorrir de novo.

Comentários

Postar um comentário